Estudo: Cromossomas de pai e mãe em pé de igualdade

A proteína em causa, a dMLL3/4, permite que o óvulo fertilizado seja capaz de assegurar não só a correta divisão dos cromossomas maternos como também a descompactação da informação genética paterna. A proteína tem a capacidade de instruir o óvulo a desempenhar diferentes funções promovendo a expressão de um conjunto de genes que serão, mais tarde, essenciais para eliminar as diferenças entre os cromossomas herdados da mãe e do pai.

Os resultados obtidos podem abrir caminho a novas abordagens no diagnóstico da infertilidade de causa feminina, assim como para o aperfeiçoamento dos meios de cultura embrionária atualmente utilizados em reprodução medicamente assistida. Estes resultados foram publicados na revista científica EMBO Reports.